sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Que beleza é conhecer
O desencanto
E ver tudo bem mais claro
No escuro..."


- Imunização Racional (Que Beleza)
Tim Maia -

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gostaria de dizer....Hoje!

Acabei de falar com a Mi.
Precisava me certificar de que ela tinha tomado a vacina contra à gripe.
Acabamos estendendo a conversa e quase pude me sentir sentada no sofá da casa dela.
Me contou as novidades da Sofia que cresce feliz!
Falou também das suas conquistas particulares e seu tom de voz me emocionou.
Por duas ou três vezes gargalhou daquele jeito que enche meu coração de coisa boa.
Enquanto nos despedíamos fez a pergunta de sempre: “Quando você vem?”.
Minha voz sempre fica embargada para responder, afinal, gostaria de dizer: hoje!
Mas sempre preciso da folhinha para precisar a data!
Desligamos.
Levei a mão ao rosto e desabafei em pleno escritório: Que saudade!
Lágrimas escorreram pelo meu rosto.
Senti meu coração apertado e me lembrei de uma das lições que estou aos poucos aprendendo: respeitar as decisões das pessoas que amo.
Algumas delas estão longe. Foi uma escolha na busca por ser feliz. Como não aceitar? Não respeitar?
Essa distância atual torna-se um objetivo de vida. Quero e sei que estaremos, futuramente, mais próximas.
Esse é o meu desejo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O “pacote” ficou por lá!

Ontem tive de escutar um...que nome dar a isso???...Desabafo, confissão, comentário, palpite, julgamento....sei lá que m*$%# foi aquilo.

A real é que quaaaase sai do sério. Detesto gente que fala sem pensar e sei que essa é uma das especialidade de tal pessoa.

Meu coração doeu. Comentário mais cretino e fora de hora. Julgamento barato e descabido.
Olhei bem para a xícara de leite que segurava, respirei fundo e me calei. “Não vale a pena”, pensei. “Não agora, não hoje.”


Sai do recinto, fiz uma oração e debrucei-me na janela. Entre um gole e outro, olhei os carros e as pessoas que passavam lá embaixo. Observei o vento que balançava as árvore. Me acalmei. Não aceitei o “pacote” e também não devolvi para a pessoa. O “pacote” ficou por lá. As palavras ficaram soltas no ar. Foi melhor assim. Ao menos por enquanto. Afinal: “ Cada um dá o que tem no coração e cada um recebe com o coração que tem”.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esmalte e risos

Toda semana vou na mesma manicure. Anita muda de salão...lá vou eu atrás do novo endereço. O bom é que nesse caso elas mudam juntas, seguindo o cabeleireiro, então, continuo vendo semanalmente as mesmas manicures.

Gosto disso. Gosto de ter as unhas feitas, mas o lance está muito além disso.

Nessa semana meu horário estava marcado para amanhã, mas hoje acordei angustiada. Liguei logo cedo no celular da Anita e disse: “Anitaaaaa, arruma um horário pra mim hoje?”. “Pode vir ao meio-dia, Cá”. Fiquei aliviada, afinal, meu horário de almoço seria em meio a muitas vozes femininas, cheiro de acetona, barulho de secador, muita risada, papo furado e a dúvida de sempre: que cor usar! rs

Dito e feito. Lá estavam Anita, Luci, Cleudes e Edileusa com sorriso no rosto. Conversamos sobre tantas coisas toda semana. E quando o assunto é interrompido, alguém lembra de retomá-lo na semana seguinte. Dividimos dúvidas, conselhos, momentos de alegria e os não tão bons também. Até bronca vale, quando alguém tá borocochô, como diz a Luci! rs

A história de vida dessas mulheres guerreiras me faz aprender sobre os mais diversos aspectos da vida. Elas me mostram situações cotidianas que desconheço e me oferecem, sem perceber, valiosas lições. Tenho tanto carinho por essas “amigas do esmalte”.

Encontrá-las é sempre motivo de alegria e uma deliciosa desculpa para estar com gente de verdade!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Esse tal de Zé!

Zé é um amigo figura que não encontro frequentemente, mas sei que em pensamento estamos sempre ligados. Zé me faz rir, Zé se preocupa comigo, Zé me leva a sério e até posso sentir sua angústia quando lágrimas escorrem pelo meu rosto e aí ele se empenha ainda mais em dizer alguma gracinha para me fazer sorrir.

Zé mudou bastante, mas é e sempre será um amigo querido.

Zé disse no último encontro, tirando um enorme sarro, é claro, que não há com que se preocupar. "Está escrito nas estrelas", disse e gargalhou.

E não é que eu acredito nesse cara!

Mesmo sendo um SER sem fé...Zé é capaz de gerar em mim a certeza de que posso acreditar no que ainda não posso ver. =)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tudo igual, mas diferente.

Foi um encontro daqueles que nomeio como “tudo de bom”.
Pessoas queridas dividindo o mesmo espaço.
Além das de sempre, novos queridos fazendo parte do encontro.

Oportunidade de colocar em dia os papos que a distância não permite.
Revelações, risadas, olhares... Tanta gente falando ao mesmo tempo.
Conversa em volta da mesa, conversas de canto nas poltronas, gente em pé observando qual papo é mais interessante.

Pessoas envolvidas em servir com alegria café, almoço, lanche, mais lanche, janta...
Tranca, pôquer, dominó e mais café, pão, chocolate.
Descansar? Nem pensar, assim ficamos mais tempo juntos.

Apesar dos rostos conhecidos, do contato desde sempre, há um semblante, há algumas marcas que surgem como novos elementos.

É tudo igual, mas diferente, entende?

Ao mesmo tempo em que você conhece tão bem cada gesto daquelas pessoas, há novos trejeitos que você não consegue decifrar.
Aí parece que um abismo o separa dessas pessoas.
O olhar é o mesmo só que em outra direção.
O sorriso é o mesmo, mas a risada é contida.
Os assuntos mudaram e nem por isso são menos divertidos, só são mais reais.

Realidades diferentes para pessoas tão iguais. Será?

O que não muda?
O desejo de ficar perto, a vontade de fazer cada segundo do encontro valer a pena, o silêncio sempre interrompido por algum grito ou porta batendo, as discussões que levam nada a lugar nenhum, a receita de algum quitute que levará um dia de preparação e lembranças para a vida toda, tirar sarro de algo que nos remeta ao passado....

O tempo é mais rápido do que nossa vontade e quando estamos encontrando em cada um suas novas nuances, tá na hora de partir.

Alguns ficam e deixamos com eles um pouco de nós.
E levamos conosco um pouco deles.
Cada um pega uma estrada, um sentido...já olhando na folinha quando será possível um novo encontro igual, mas diferente!