quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Cadê a sala?

CAR NA VAL... Que Salvador que nada! A animação rolou solta lá na casa do Juliano. Vá lá que a casa era engraçada... não tinha sala, nem tábua de privada... mas o bloco “Unidos na Palhaçada” estava fervoroso este ano. A vista da serra foi o alucinógeno suficiente para dias de muito sol, churrasco, cloro e risadas.

O feriado teve uma leve semelhança com o Kinder Ovo: a cada instante uma surpresa. Mas nada ao ponto de alguém fazer as malas e ir embora...Todo mundo aguentou firme até o último segundo...rs! Distribuímos bambolês na chegada para exercitar o chamado “jogo de cintura” dos componentes do bloco. rs

Para não esquecer nenhum detalhe da folia, acho melhor enumerar: não tinha sala, nem tábua na privada, rolou vazamento na pia, acabou o gás... Putz...Tititi? Preciso da sua listaaaaaa! E é claro que quando alguém perdia alguma coisa sempre tinha alguém de plantão para dizer: “Procura lá na sala”. Ah! Rolou também o rodízio de pessoal para torcer o pano estrategicamente colocado embaixo da pia.

Mesmo diante do inesperado, todo mundo se divertiu a beça. Entre uma descoberta e outra...não teve estresse e, sim, muitas piadinhas e risadas. Afinal sabe quem estava por lá? O Amaury! Quem o conhece sabe que a risada tá garantida! E, se der sorte, ainda recebe alguns dados sobre seu mapa astral. Outro ponto alto foi a churrascada diária comandada por nada mais nada menos que Doug, responsável por manter o pessoal em pé durante os blocos “Que calor FDP”, “Grita que ele é surdo”, “Fodeu”, “Anota na listinha”... O cara é fera... Mesmo diante do calor quase soteropolitano e da piscina logo ali, manteve-se firme e forte em servir o picadeiro. Valeu, Doug!

E o dia que choveu! Aquela “pancada” de verão... meu, só não alagou a sala porque não tinha! Rs.. o bloco se amontoou formando a verdadeira pipoca carnavalesca. Tinha nego até... dentro do armário...mas molhou do mesmo jeito...lembra do vazamento? Mas ok, um tempo depois passou...começou a jogatina e ninguém deu piti!

A Polinha Borges não nadou os mil metros rasos , apesar da piscina olímpica. Preferiu exercitar o “corre tia, atrás da Sofia”. A Tititi segurou a onda e curtiu o sol...aquela alegria de viver, Dra. Negaflor manteve o sorriso e o ar...o que vamos fazer? Hein? Hein? Hein? A Li brincou de BBB e não foi indicada ao paredão. O Baiano se dividiu entre os blocos “Unidos na Palhaçada”, "Chibatas da implementação" e "Pancadão pós-implementação". Mi, L.F, Guima e Therê não tinham abadás para todos os dias, mas deram não só o ar... como a graça também.

Os caras de paraglider proporcionaram um tom especial à despedida do feriadão. E a torcida pela Mocidade esboçada pelo pessoal da Casa Verde agitou os instantes finais.

Agora, acabou a mamata. Vamos trabalhar, porque 2009 promete muitos encontros
como este. Mas, na boa, o próximo marcaremos lá na sala de casa só pra garantir! ;) RS!

“Quando as energias são semelhantes, os encontros são sempre especiais”

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vaga-lume

Conta a lenda que certa vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.

Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse para a serpente:

- Posso lhe fazer três perguntas?

- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...

- Pertenço a sua cadeia alimentar?

- Não.

- Eu te fiz algum mal?

- Não

- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...
Não deixe, jamais, quem quer que seja, ofuscar seu brilho!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Dá-lhe Madalena!

Pequena homenagem aos "madalenas" de plantão! rs ;)
Tinha de registrar esse momento.
Oh! Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu...
Fique certa
Quando o nosso amor desperta
Logo o sol se desespera
E se esconde lá na serra...
Oh! Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide...
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco
Alegre ou triste...
Madalena!Oh!
Madalena!Oh!
Madalena!Oh!
Oh Ma! Oh Madá! Oh Madalê Lê Lê Lê Lê Lena!...
Composição: Ivan Lins / Ronaldo Monteiro de Souza

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Buquês laranja

Fui fumar um cigarro lá fora. A rua é bem estreita e, por vezes, quando vazia, parece que não estou numa louca metrópole. Embaixo da janela tem algumas plantas com buquês laranja. Não tenho a menor ideia de como se chama. Mas não importa, pois o que realmente me chama a atenção é a quantidade de borboletas que a planta atrai.

São muitas, de diferentes combinações de cores, de diversos tamanhos. Cada uma na sua. Não dá a impressão de que estão juntas. Pousam nas folhas, depois na flor, por vezes ficam no chão, mesmo. Esse é o melhor ângulo para observá-las.

Entre uma tragada e outra fico olhando incansavelmente aqueles seres tão lindos, tão aparentemente frágeis, solitários... Foco meu olhar numa delas: é pequena, de cor escura com detalhes em vermelho. Daí, lembro que tenho uma borboleta tatuada no pescoço... Não a observo há muito tempo. Me forço para lembrar porque escolhi tal desenho.

Nesse instante me assusto. A pequena pousa sobre minha mão que está apoiada sobre minha perna. Sinto cócegas. Tento não me mexer... Olho pra ela e sorrio.

Lembrei. Discreta, a borboleta está sempre alçando voos sem fazer alarde, muitas vezes sem ser vista. Não faz barulho. Diante de adversidades temporais não para de voar, mesmo que abatida. Ela sempre segue... Só os atentos, observadores conseguem enxergá-la diante de tantos estímulos visuais. É preciso estar atento para vê-la. Para decifrar sua beleza e peculiaridade.

O menor movimento e... ela voa. Dou o último trago no cigarro e entro. Comento sobre a quantidade de borboletas... O pessoal acha que estou de brincadeira. Dizem que nunca viram... Digo para olharem. Ah! Ninguém se anima. É só uma borboleta.

O tefefone toca. É pra mim. Isso encerra o assunto das butterflies.

Isso me faz ter certeza de que esses pequenos e maravilhosos presentinhos cósmicos despertam o sorriso dos que estão preparados para observar no simples, no cotidiano... as razões da vida.
Simples, assim.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tenho consciência do quão sou privilegiada. Minha família é sensacional. A melhor base psíquica que um SER pode ter. Amor, respeito, disciplina, caráter... Conceitos básicos lá em casa. Por isso, tão abençoada. ;)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O coronel fracassado e o bobo da corte

Postei recentemente um texto sobre como o mundo é pequeno. Essa constatação é tão verdadeira que outro dia conheci alguém que conhece um mesmo alguém que eu. O nome e a carcaça são os mesmos, mas as impressões são opostas.

Essa pessoa que conheci me apresentou esse alguém que conhecemos de uma forma decepcionante. Disse ser tratado feito rei em um lugar no qual a majestade não precisa se quer ter amor próprio. É importante num lugar em que só comparecem ratos, mulheres de baixos valores... só é importante porque paga...Acho que esse rei está mais para bobo da corte!

A decepção é inevitável, pois convivi com este alguém por muito tempo. E essa atitude escrota acontecia enquanto nos relacionávamos. Dediquei a essa pessoa o amor mais puro que possuo... quebrei a cara. Eu até poderia ter questionado a veracidade de tal apresentação, mas cada trecho contado, pelo mais recente conhecido, faz sentido. Afinal, tal pessoa aprendeu com um coronel fracassado. Aquele que finge ser o que não é, que acha ser dono da verdade, que machuca as pessoas e não soube ensinar lições de afeto e de amor....mas a velhice chega pra todo mundo. E o coronel fracassado, coitado, lida diariamente com a colheita de uma vida toda.

O coronel ensinou ao seu substituto cada gesto de desrespeito, de falta de amor próprio, de não se importar com nada além de sua pose falsa. O coronelzinho aprendeu! Mais um coitado no mundo. Hoje, o bobo da corte. É triste, mas esta pessoa tornou-se aquilo que mais abominava: o coronel!

Sabe, sinto nojo ao pensar em cada vez que esse alguém encostou suas mão em mim e quantas vezes mentiu, mesmo sabendo dos meus valores. Sempre achei que independentemente de qualquer coisa, tinha o respeito e a lealdade dessa pessoa. Que nada!

Essa informação fez esse indivíduo perder meu respeito e ganhar meu desprezo! Mas de verdade acho que dá na mesma, pois uma pessoa assim não sabe diferenciar respeito de desprezo.

Agradeci ao novo conhecido pela verdade. E depois agradeci aos amigos magos pela oportunidade de saber a verdade. Afinal, essa é a maior prova de que não perdi absolutamente nada. Por isso, tanto alívio.

Ao bobo da corte só posso desejar de coração que sua colheita seja exatamente como seu plantio e que sua vida seja assim como você: um lixo!

Que cada vez que perceber o vazio que toma conta de seu peito... Recorra aos que ficam em sua presença porque são pagos. Pois é exatamente o que você merece. Lembre de pagá-los, também, para cuidar de seus pais, de você e de seus possíveis futuros filhos.

Em busca do equilíbrio... prevaleceu sua essência de bobo, bobo da corte!